quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A fraude por trás da passagem a R$ 1.
É espantoso que as autoridades competentes ainda não tenham debelado a quadrilha que vem agindo por trás do aparente benefício da passagem a R$ 1. Além de outras situações que não posso comprovar, existe uma "prática" de algumas empresas (Progresso e Tamandaré, com certeza) de cobrar o valor inteiro da passagem, ao invés da fração, do passageiro que desce pelo caminho. Por exemplo, na linha do Farol, a mais rentável, o cidadão que tenha o cartão da prefeitura, que pegar o ônibus na 28 de março e descer em Goytacazes pagará R$ 1 e passará o cartão. O valor da passagem no validador é R$ 6,65 (os cobradores recebem ordem para manter o validador com o maior valor disponível, sempre, na ida e na volta). Com isso, a empresa receberá R$ 5,65 ao invés de R$ 0,60 devido. É fácil comprovar essa denúncia, basta entrar no ônibus e observar. Quando o passageiro possui o cartão RioCard (vale-transporte) o valor no validador é alterado para R$ 1,60, pois esse valor é debitado no cartão RioCard e, se não fosse feita a alteração, o valor descontado seria R$ 6,65. Assim que esse passageiro passa, o cobrador tem retornar para o valor de R$ 6,65. É ordem da empresa, não interessa onde o passageiro subiu ou vai descer, o cobrador tem que cobrar o maior valor disponível. O mesmo acontece nas linhas Beira do Taí e São Sebastião, da empresa Tamandaré. Essa duas empresas eu posso comprovar, pois faço uso frequente dessas linhas. Outras empresas devem estar operando na mesma forma.
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